Próteses Dentárias

As próteses dentárias podem ser feitas sobre dentes, sobre implantes, diretamente sobre a gengiva (dentaduras) ou  apoiadas nos dentes e gengiva (removíveis)

 

Próteses Dentárias sobre Dentes

 

Com relação à quantidade de dentes que ela vai substituir, elas podem ser unitárias, parciais ou totais.

As próteses sobre dentes unitárias são feitas normalmente de porcelana.

 

Dente-de-porcelana

 

As parciais podem ser feitas tanto de porcelana (prótese fixa ou ponte fixa) quanto de resina (prótese parcial removível ou ponte móvel).

 

Prótese dentária

 

 

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Existem ainda as próteses adesivas que são usadas quando o paciente não quer ou não pode fazer o tratamento com implantes dentários. A grande vantagem desse tipo de prótese é que elas preservam os dentes vizinhos. A desvantagem é que a probabilidade de soltar é maior já que ela é colada em uma área menor.

 

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Perguntas feitas na internet sobre prótese fixa ou ponte fixa

 

1 – Minha ponte soltou. O que pode ter acontecido?

Re: Na grande maioria das vezes, quando uma prótese fixa solta, o problema é de infiltração. Muito provavelmente a peça não estava bem adaptada e ocorreu infiltração de fluidos orais. Esse fluido é contaminado e, não raras vezes, provoca cárie, além disso, se foi usado um cimento de fosfato de zinco, esse pode ter se degradado favorecendo a soltura da peça. O ideal é, na hora da moldagem, anestesiar a gengiva, colocar um fio retrator (afasta um pouco a gengiva do dente) e realizar a cópia com o material. Dessa forma o material vai copiar fielmente todo o contorno e a peça, que deve ser feita em um bom laboratório de prótese, irá adaptar-se com perfeição. Além disso a cimentação deve ser feita com cimento resinoso que não se degrada no meio oral.

 

Próteses dentárias de resina apoiadas sobre a gengiva (dentaduras)

 

 

Dentadura

 

As próteses totais (dentaduras) são peças compostas por uma base de resina e 14 dentes presos à ela. Essa base deve ser caracterizada com diferentes tons de rosa e vermelho para parecerem naturais. Os dentes devem apresentar um boa naturalidade também. Utilizamos os dentes Phonares por serem os mais naturais disponíveis hoje no mercado brasileiro.

 

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Prótese dentária apoiada sobre dente e gengiva (Prótese parcial removível ou ponte móvel)

 

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Próteses removíveis ou ponte móvel são peças compostas por uma parte metálica e uma parte acrílica. A parte metálica possui grampos que se prendem nos dentes naturais. A parte acrílica possui uma base de resina que imita a gengiva e os dentes que ficam presos nesta base.

 

Próteses Dentárias sobre Implantes

 

 

 

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Informações sobre próteses fixas para estudantes de odontologia

 

As Próteses Fixas são próteses que cumpre a função de substituir um ou mais dentes que foram perdidos ou destruídos, em virtude de cáries ou traumatismos, e são fixas na boca, com intuito de reabilitar a função mastigatória e estética para o paciente. Alguns exemplos de próteses fixas:

 

  • Coroa: Restauração que envolve a coroa do dente, podendo ser total ou parcial.
    • Coroa Total: Envolve todas as faces do dente, até próximo a gengiva ou sulco gengival;
    • Coroa Parcial: Ela não envolve todas as faces do dente, temos então: Inlay quando o paciente não precisa reabilitar nenhuma cúspide só sulco, Onlay quando a restauração já envolve uma ou mais cúspides, Overlay quando precisa cobrir todas as cúspides mas não necessariamente pega todas as faces ou chega perto da gengiva.

 

  • Facetas: As facetas hoje muito conhecida na odontologia, servem para cobrir as faces dos dentes e dar a eles uma melhor aparência ao sorrir. São indicadas para dentes com manchas, trincas, levemente tortos, espaços entre eles.
  • Prótese parcial fixa: São próteses que precisa preparar os dentes vizinhos do espaço protético para poder substituir o dente perdido. O mais indicado para reabilitar o paciente com esse tipo de prótese, é quando  os dentes a serem preparados já tenha algum desgaste ou uma restauração grande, pois hoje em dia evitamos de gastar dentes sadios.
  • Prótese fixa sobre implante: São próteses que podem ser parafusadas ou cimentadas, depende da prótese que o paciente escolhe.

 

Nunca se deve fazer uma prótese fixa com implante junto com dente do paciente, pois é muita carga na hora da mastigação e pode lesionar o periodonto. Então sempre fazemos se for os dois implantes, ou os dois dentes. Avaliando sempre quantos elementos  precisa implantar ou quantos dentes precisa ser preparado.

Temos como material para trabalhar com esse tipo de prótese a resina que é usada mais para provisórios pela sua baixa qualidade, a metal que hoje em dia não é muito usado pela sua estética, metalo plástica que é a coroa de metal com resina, a metalo cerâmica que é mais utilizada, e as cerâmicas pura que são mais estéticas mas sua desvantagem que é são mais caras.

 

Componentes de uma prótese parcial fixa:

  • Pilar: é o dente do paciente que vai ser preparado para receber a prótese;
  • Espaço protético: espaço da perda do elemento;
  • Pôntico: elemento que ocupa o espaço do dente ausente;
  • Retentores: é a parte da prótese que vai ser cimentada no pilar;
  • Conectores: Conecta o retentor ao pôntico.

 

O pôntico quando implantado na cavidade bucal, tem que permitir que o paciente faça uma boa higienização, e não fique acumulando placa, para isso precisamos escolher o melhor formato, para que não haja o acúmulo de restos alimentares e biofilme. Temos 4 tipo de pôntico:

 

  • Forma de bala: Cônico arredondado, adequado para rebordo inferior pequeno, tem o mínimo de contato com a crista óssea. Se o rebordo for mais amplo ele é contra indicado pela facilidade em reter alimento;
  • Plano inclinado: Ele é maior na vestibular e fica próximo da gengiva, na língual ele fica longe. Ele facilita na hora da higienização e é indicado para anterior e posterior. É o tipo de pôntico mais indicado para todos os casos;
  • Pôntico Higiênico: Ele não tem contato com o rebordo, parece uma oclusal cortada, é contra indicado para os dentes anteriores, pois não é nada estético. Pode ser usado no inferior posterior que não aparece tanto;
  • Pôntico em sela: Abraça o rebordo na face vestibular e lingual. Contra indicado em qualquer situação, pois não dá pra ter uma boa higienização com esse pôntico.

Os conectores podem ser rígidos ou semi rígidos. Os rígidos são conectores soldados, quando não tem como fazer movimentação na prótese. Os semi rígidos são feitos com um encaixe, indicado para próteses extensas, para quando for necessário tirar, poder tirar só uma parte, e não a peça inteira.

 

Retentores intrarradiculares

Para reabilitarmos um paciente com retentores intrarradiculares, O seu canal deve estar muito bem tratado, o canal deve ser preparado para recebê-lo, ou seja, deve ser parcialmente esvaziado. Uma quantidade mínima de 4mm de guta percha, se possível, deverá ser mantida no terço apical para evitar deslocamento da obturação ou infiltração, não comprometendo assim o sucesso do tratamento endodôntico Fazemos retentores em situações onde a coroa dentária está totalmente destruída para ter uma melhor fixação e segurança da prótese.  Para implantarmos precisamos conhecer sobre:

 

  • Coroa anatômica: tudo que está na linha cemento e esmalte até a oclusal;
  • Raiz anatômica: vai da linha CE até o ápice;
  • Coroa clínica: O que tiver da crista óssea alveolar até a coroa (fora do osso alveolar);
  • Raiz clinica: toda porção em volta do osso alveolar, que vai da crista óssea alveolar até o ápice.
    • A raiz clínica tem que ser maior ou igual a coroa clínica para ter sucesso no procedimento, então podemos dizer que é a raiz clínica que nos vai mostrar se podemos ou não reabilitar.

 

Lei de Ante: Ela nos diz quantos dentes podemos preparar para reabilitar com prótese fixa. A superfície radicular dos dentes pilares sempre tem que ser maior ou igual a superfície radicular do dente que está sendo substituído. Então a soma tem que ser maior ou igual da raiz do dente que vou substituir.

Isso demonstra se a prótese vai suportar mecanicamente, se não for respeitada ela pode ceder ou fraturar.

 

A largura do pino deve ter ⅓ do diâmetro do remanescente radicular, com o formato elíptico e não cilíndrico, pois isso ajuda na estabilidade da prótese.

O dentista pode optar pela colocação de um retentor metálico fundido, ou por um pino pré fabricado. No primeiro caso, o retentor é feito sob medida para se adaptar ao canal sendo sua porção coronária e radicular fundidas em conjunto, enquanto no segundo caso, o canal é alargado para se adaptar à configuração do pino selecionado e o núcleo coronário é construído com um material aplicado diretamente sobre o conjunto retentor/dental remanescente.

Os retentores intra-radiculares fundidos podem ser metálicos ou cerâmicos, sendo que a rigidez e corrosão são as principais características que devem ser levadas em consideração na seleção dos retentores metálicos. São indicados em casos de reabilitações extensas, realinhamento dentário e em canais elípticos ou excessivamente cônicos em que o retentor pré fabricado não se adapta firmemente às paredes do canal, resultando em maior espessura de cimento. As vantagens dos retentores fundidos estão relacionadas a sua alta rigidez e melhor adaptação ao canal, o que favorece características anti-rotacionais. Suas desvantagens estão relacionadas a uma redução adicional da dentina para acomodar a coroa total e excluir reentrâncias da câmara coronária, além disso, eles requerem um maior número de sessões clínicas e custos mais elevados em decorrência de procedimentos laboratoriais que tornam mais complexo o procedimento. Os retentores intra-radiculares pré-fabricados podem ser classificados em metálicos e não metálicos (fibra de carbono, cerâmico e fibra de vidro). Os metálicos apresentam um histórico clínico mais favorável, mas a busca dos pacientes por estética tem proporcionado uma diversificação dos materiais utilizados na fabricação dos pinos pré-fabricados

Os pinos pré-fabricados estão indicados, principalmente, em dentes com pequenos canais circulares. As vantagens deste sistema estão relacionadas ao favorecimento da estética em muitos casos e simplicidade/rapidez da técnica pelo não envolvimento laboratorial.

O objetivo dos retentores intra-radiculares só pode ser alcançado com um cimento de vedamento para aumentar a retenção, ajudar no selamento ao longo do canal e contribuir para a uniformização da distribuição de forças entre o núcleo e a parede do canal. Os cimentos mais utilizados são os de fosfato de zinco, ionômero de vidro e resinosos. Esses cimentos têm sido utilizados com sucesso, mas nenhum deles assegura sucesso clínico quando o preparo do sistema de retenção é realizado de forma inadequada.

 

Tipos de linha de terminação:

  • Lâmina de faca: Usada no preparo para coroa total metálica, com brocas tronco cônica. Indicada para faces linguais de pré molares inferiores e dentes muito inclinados. Sua vantagem é que conserva a estrutura dental e a desvantagem que é difícil controlar a localização da margem (moldagem boa, mas não enxerga a linha de terminação);
  • Chanfro simples:Usada no preparo de coroa total metálica, metalocerâmica, metaloplastica, com brocas tronco cônica arredondada. Indicado na proximal e lingual. Sua vantagem que conserva a estrutura dental e a desvantagem é que não dá pra usar aonde é estético;
  • Chanfro largo: Usada no preparo de coroa metaloplástica, metalocerâmica, metal free, coroa oca, com brocas tronco cônica arredondada. Indicado em todas as faces do dente, e em dentes anteriores. Sua vantagem é a estética que esse preparo oferece para coroas mais estéticas, e sua desvantagem é que desgasta muito o dente;
  • Chanfro largo biselado: E para as mesmas indicações que o chanfro largo, a diferença é que fazemos um bisel na face vestibular do dente com brocas tronco cônica afilada, para uma melhor adaptação da peça e para melhorar a estética dos dentes anteriores.

 

Princípios de oclusão ótima ideal: ATM em relação normal.

  1. Contatos bilaterais simultâneos e homogêneos RC/MI          C:

Quando tiver o fechamento da boca os dois lados se tocam (dentes) e fecham na mesma intensidade, juntos.

  1. Cargas axiais: Precisa haver a mesma carga paralela ao longo eixo do dente, para que não haja dano ao periodonto.
  2. Movimento de lateralidade para o lado de trabalho sem interferência:
    1. Lado da mastigação é o ciclo mastigatório: em guia canina;
    2. Função em grupo parcial é até 2º pré molar;
    3. Função em grupo total á partir do 1º molar.

A interferência é quando um dente atrapalha os outros a se tocarem com antagonista. O canino sempre tem que tocar.

  1. Movimento de lateralidade para o lado de balanceio sem interferência:
    1. É o lado oposto da mastigação;
    2. Não pode ocorrer nenhum tipo de contato de dente;
  2. Movimento protrusivo de desoclusão dos posteriores:  Em protrusiva os posteriores se desocluem 1,1 mm.
  3. Princípios de proteção mútua: Os dentes posteriores protegem os anteriores, e os anteriores protegem os posteriores.

 

Para montarmos o plano de tratamento para o paciente, precisamos avaliar os dentes de suporte, proporção coroa e raiz, configuração da raiz , área da superfície da raiz, e avaliar a lei de ante.

 

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